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1. |
Anonimato de um herói
02:25
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Segunda feira, 23 de fevereiro,
Lindo e pleno carnaval, bailes e confetes!
No mesmo fevereiro de 2004,
Lutadores anônimos não se deixam vencer!
Desce o morro a trabalhar,Tenta não se envenenar!
Traficantes a recrutar, e a polícia a encurralar!
Desce o morro a trabalhar, fogo cruzado a encontrar,
E ao dobrar a esquina é chegada a sua sina!
ELE TINHA O MEU NOME!
TRABALHO A FAZER, FUTURO A PERCORRER!
ELE TINHA O MEU NOME!
SONHOS A REALIZAR, UMA FAMÍLIA A SUSTENTAR,
E O DESTINO DE NÃO SE AJOELHAR!
Ás 7 horas do mesmo 23,
Sente o cheiro do café, feito por sua mulher!
E o barulho das balas, cotidiano diário,
“meu amor, vai com Deus que na volta encontro os braços teus!”
Desce o morro a se esquivar, cheiro de sangue está no ar,
E ele não pára de pensar, se pro seu lar irá voltar!
Desce o morro a se esquivar, cheiro de sangue está no ar,
E ele não pára de pensar se ao dobrar a esquina é chegada a sua sina!
ELE TINHA O MEU NOME!
TRABALHO A FAZER, FUTURO A PERCORRER!
ELE TINHA O MEU NOME!
SONHOS A REALIZAR, UMA FAMÍLIA A SUSTENTAR,
E O DESTINO DE NÃO SE AJOELHAR!
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2. |
Hooligan vermelho
02:47
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Na mão um Dreher com Cacau, no olho a revolta em brasa,
Na cabeça o socialismo e no coração, muita porrada!
Pode comprar a briga com a lei por defender um camelô,
Já detido com o camponês por partilhar a sua dor!
Júlio Camarada, foi uma jornada
A revolução está mais perto em cada passada!
Como todo hooligan, violento sua opção,
Coração vermelho, proletário com paixão!
Culpado as vezes admite, ter no sangue tanto ardor,
Punho esquerdo estendido bem na fuça do opressor!
Pra protestar em Sampa, na choque é tijolada,
Solidário ao explorado, caloroso com a massa!
Júlio Camarada, foi uma jornada
A revolução está mais perto em cada passada!
Como todo hooligan, violento sua opção,
Coração vermelho, proletário com paixão!
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3. |
Um homem simples
01:57
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Essa é a história de um homem simples, que queria apenas vencer.
Trabalhando como um condenado, tentava sobreviver.
O melhor para sua família, na luta encontrava o caminho.
Consciente esse operário, ele nunca lutava sozinho.
O SOCIALISTA, O OPERÁRIO!
Todos queriam lutar ao seu lado, angariava todo mundo.
Queria apenas vencer.
O ATIVISTA, O CAMARADA!
Não temia quase nada, pois estava ao lado do povo.
Não tinha nada a perder.
Essa é a história de um homem simples, pra ele pelegagem não podia durar.
Do sindicato, o dono é o patrão, isso ele nunca iria aceitar.
Com seus amigos, organizou a greve, sendo a maior que a fábrica viu.
Seu exemplo para o sindicato, os deixou tremendo, a ver navios.
O SOCIALISTA, O OPERÁRIO!
A confiança não era ponto fraco, acreditava num mundo novo.
Por isso ira lutar.
O ATIVISTA, O CAMARADA
Para a exploração, não baixava a guarda,
Com os colegas era ombro à ombro.
SEU PATRÃO IRIA ADESTRAR!
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4. |
Século de ferro e flor
03:04
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5. |
Chorar ou vencer
03:48
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6. |
Responsabilidade
02:30
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7. |
Teus filhos te esperam
02:27
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8. |
Tu e eles
04:34
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9. |
Diapasão
05:03
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10. |
Versos a quem merece
03:28
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